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Pela graça de Deus sou oque sou...
Pela graça de Deus sou oque sou...

PELA GRAÇA DE DEUS SOU O QUE SOU...

 

I Coríntios 15:10 – “Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.”

 

Uma coisa me pergunto: Será que podemos falar o mesmo que o apóstolo Paulo?

Para que possamos entender o que ele falava precisamos primeiro conhecer um pouco de como era Paulo.

 

  • Ele nasceu em tarso da Cilícia (At 22.3). Possivelmente, por volta do ano três de nossa era;
  • Era filho de judeus, da tribo de Benjamin (Fp 3.5);
  • Seu nome “Paulo” deriva-se do grego e significa “pequeno”. Já o nome “Saulo” deriva-se do hebraico e significa “pedido de Deus”;
  • Sua ocupação: fazedor de tendas (At 18.3); Deus e seu filho Jesus nunca chamaram alguém que não tivesse ocupação.
  • Criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a Lei (At 22.3);
  • Teve um encontro com Cristo no caminho de Damasco (At 9.1-19);
  • De perseguidor, torna-se perseguido (At 9.19-26);
  • Foi transformado por Deus em um pregador do evangelho (At 9.20,22);
  • É chamado por Deus para a obra missionária (At 13.1-3);
  • Foi prisioneiro em Jerusalém (At 21.26-36);
  • Foi chamado de apóstolo dos gentios (Rm 11.13; I Tm 2.7);
  • Considerava-se o menor dos apóstolos (I Co 15.9).

 

I – PAULO, UM AUTÊNTICO MISSIONÁRIO

Em suas cartas, Paulo declara que foi chamado pelo Senhor para ser apóstolo, que significa “enviado” (Rm 1.1; I Co 1.1; Gl 1.1; Ef 1.1).

Ele recebe o título de apóstolo dos gentios (I Tm 2.7; II Tm 1.11). Isso porque, realizou três grandes viagens missionárias, destacando-se como um missionário transcultural.

1. Paulo não se envergonhava do Evangelho de Cristo (Rm 1.16): Após a sua conversão, Paulo tornou-se um pregador do Evangelho. Seu maior desejo era levar as boas novas de salvação à toda criatura. Por isso, jamais se envergonhou do evangelho. Onde chegava, procurava sempre uma ocasião para falar de Cristo, quer seja nas sinagogas (At 13.5; 14.1), nas casas (At 20.20) e de cidade em cidade (At 14.6,7; 15.35). Nem mesmo a prisão era impedimento para ele pregar o evangelho (Fp 1.12,13; II Tm 2.9).

2. Paulo sentia-se um devedor (Rm 1.14): O desejo de pregar o Evangelho era tão grande na vida do apóstolo Paulo, que ele chegava a ter um sentimento de dívida para com os homens. Ele diz: Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes” (Rm 1.14). Este “sentimento de dívida”, não era restrito apenas aos que estavam perto, mas também, para com aqueles que estavam mais distantes. Por isso, desejava viajar para outras cidades, como expressa o seu desejo de ir até Roma: “E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma” (Rm 1.15).

3. Paulo sentia-se na obrigação de pregar o evangelho (I Co 9.16): Para o apóstolo Paulo, pregar o Evangelho, não era uma tarefa qualquer. Era uma obrigação. Por isso, ele diz: Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!” (I Co 9.16). Duas verdades, o apóstolo nos ensina neste texto:

  1. Que ninguém pode se gloriar por pregar o Evangelho: Pois é nosso dever. É nossa responsabilidade!
  2. Pregar o Evangelho é uma obrigação: A Grande Comissão não é um pedido. É uma ordem! (Mt 28.18-20; Mc 16.15).
  3. Paulo estava disposto a sofrer por amor à Cristo e ao Evangelho: Quando Paulo se despede dos presbíteros em Éfeso, diz: E agora, eis que, ligado eu pelo espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que lá me há de acontecer, Senão o que o Espírito Santo de cidade em cidade me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações. Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” (At 20.22-24). Em outra ocasião, em Cesaréia, um profeta por nome Ágabo, tomou a cinta de Paulo, ligando os seus próprios pés e mãos, lhe disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus em Jerusalém o homem de quem é esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios”. Mas Paulo respondeu: “…eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus” (At 21.11-13).

II – PAULO, UM MISSIONÁRIO ZELOSO

A vida do apóstolo Paulo não foi marcada apenas pela evangelização, mas também, pelo seu zelo para com a igreja de Deus. Por isso, ele diz, escrevendo aos coríntios: Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus…” (II Co 11.2a). Este zelo fala do seu cuidado e de sua preocupação para com a noiva de Cristo. Isto pode ser visto em vários aspectos do seu ministério:

1. Na visita aos novos crentes (At 14.21,22; 15.36): Sua preocupação não era apenas evangelizar, mas também, visitar os irmãos pelas cidades onde havia anunciado o Evangelho, para exortá-los a permanecer na fé e encorajá-los em meio às perseguições e ao sofrimento.

2. No fato de deixar obreiros nas cidades onde havia pregado (Tt 1.5): Após pregar o evangelho nas cidades, o apóstolo Paulo costumava deixar obreiros para cuidar do rebanho, como deixou Timóteo em Éfeso (I Tm 1.3) e Tito em Creta (Tt 1.5).

3. Na orientação aos obreiros (Tm e Tt): Pelo menos três, das treze cartas escritas pelo apóstolo Paulo são denomindadas de Epístolas Pastorais: I Tm, II Tm e Tt. Isto porque, nestas cartas, Paulo orienta aos obreiros sobre seus deveres e responsabilidades. Nestas cartas, o apóstolo descreve as qualificações para aqueles que desejam o episcopado e como estes deveriam cuidar do rebanho do Senhor.

4. No fato de escrever cartas às igrejas: O apóstolo Paulo procurava sempre se informar acerca das igrejas que já haviam se estabelecido. Baseado nestas informações, ele escrevia cartas, com o objetivo de ensiná-los, corrigir possíveis erros doutrinários e encorajá-los. Por isso, mesmo quando estava preso, aproveitava a oportunidade para escrever e enviá-las para as igrejas.

CONCLUSÃO

A vida do apóstolo paulo nos deixa muitas lições. Seu fervor missionário e seu zelo pela igreja de Deus, devem nos servir de ânimo e de estímulo para uma vida de dedicação e serviço à Deus. Mesmo sem dispor de Rádio, Televisão, Internet e meios de transportes modernos, ele pôde ganhar milhares de vidas para Cristo, fundar dezenas de igrejas, treinar obreiros e, através de suas epístolas, contribuir para a edificação das igrejas em todo o mundo. Por isso, é comum dizer que, depois de Cristo, Paulo foi o maior homem que este mundo já conheceu.

 

Pr. Ricardo Kindermann



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